Sim, o aclamado espetáculo O Amor de Madalena volta a cartaz numa versão mais light. Desta vez Dudú, Priscila, Gustavo, Rita e Alberto André montam a peça com o cenário de apenas os dois latões. Tudo isso para facilitar as viagens, uma vez que não temos ônibus nem apoio de governo para nos bancar. O Grupo Faces a partir de agora, a cada apresentação pelo estado afora, irá de Vitória de linha! Claro que isso decidimos depois que o nosso cenário multi-uso foi roubado ano passado, após a apresentação do Bem-Me-Quer na Mostra de Teatro de Charqueadas, no Rodeio. O circo que foi contratado para fornecer o palco e a cobertura se foi e levando todo o nosso cenário que construímos com muito suor e com o batalhado dinheiro de patrocínios. Mas, ano novo, vida nova. Voltamos com tudo para 2008. Estamos nos mudando para a Arte Viva, a qual alugamos a sala de teatro até o final do ano. Para inaugurar, re-estrearemos O Amor de Madalena em breve. Também estamos nos preparando para participar do festival de teatro amador de Rolante no final de junho concorrendo com O Amor de Madalena. Por enquanto, vamos estruturando a nova sede para fazermos a Faces "bombar" este ano! Veja a divulgação da apresentação d'O Amor de Madalena em Passo do Sobrado dia 10/05.
22 de maio de 2008
20 de maio de 2008
"O Amor de Madalena - Símbolos que Vivem"
espetáculo escrito por Sérgio de Gouvêa em 1941 e livremente adaptado pelo Grupo Faces em agosto de 2005.
APRESENTADO EM:
Charqueadas - Solar Shopping, colégio Pio XII, Parque de Eventos (Flecha 2005 (estréia) e 2006) e (XXI Gincana de Charqueadas, na versão musical, com prêmio de melhor espetáculo);
Arroio dos Ratos - Museu do Carvão (I Festcarbo, com prêmio de melhor figurino);
Passo do Sobrado - Salão Paroquial (intercâmbio com grupos teatrais de jovens de Vale Verde e Passo do Sobrado);
Encantado - Centro Administrativo Municipal (Fetalin, com prêmios de melhor atriz para Priscila Arruda, ator coadjuvante para Eduardo Arruda, atriz coadjuvante para Rita Carvalho, cenário, figurino e melhor espetáculo adulto);
Capão da Canoa - Casa de Cultura Érico Veríssimo (seminário de teatro Por Trás da Cena);
Osório - Câmara de Vereadores (I Art in Vento, com prêmios de melhor figurino e prêmio especial do júri pela inserção de música ao vivo no espetáculo)
Lugar para ser feliz: Palco! "A praça se faz arena, no vento de um sonho contente, trazendo a toda cena a brasa do fogo da gente. Nas estradas dessa vida, mambembamos sem parar, tendo o sol como guarida, as estrelas e o luar. A praça se faz arena, no vento de um sonho contente, trazendo a toda cena a brasa do fogo da gente. Nas estradas dessa vida, mambembamos sem parar, sempre estamos de partida, sem saber onde chegar."
"Oceano! Não é a última onda com seu salgado peso a que tritura costas e produz a paz de areia que rodeia o mundo: mas sim a imóvel solidão cheia de vidas... O tempo, talvez, essa unidade pura que não selou a morte, com seu beijo de sal. Eu estou aqui para contar uma história, de beijo e de morte e de oceano...
O beijo é um símbolo de amor, a morte é apenas um novo começo e o oceano? Ah! Este é um repouso distante, que coleciona na sua profundidade os olhares, as bocas e os corações inundados... ""...Que doce é sua voz! Os teus anjos tangendo suas harpas jamais conseguem melodias doces como essa voz de nuances macias! Dá-me força, meu Pai! Fazei com que eu resista a esse fundo olhar que tudo se contrista na distancia do meu! A essa boca nervosa que se estende, febril, e se oferta, amorosa, ao beijo que não dou!...Eu vacilo, porém... Não te esqueças, meu Pai, que eu sou homem também!... "
"Então... Você é o tempo. O tempo torpe, que rouba o dourado do cabelo de uma donzela e tira a safira dos olhos de uma criança. O tempo negro, que roubou de tudo que já existiu; aquilo que havia de mais precioso e divino... E não deixou nada, exceto as memórias, as cinzas e o túmulo. Imagine o tempo. Todo o tempo que já existiu. Nesta totalidade de tempo um mil anos é um piscar de olhos, um milhão de anos passam como um suspiro...""...Ás vezes, comovida, eu me ponho a lembrar... Minha casa... Um jardim... Uma fonte a cantar... Alguém, perto de mim, confidenciando amor e, em palavras tão belas, fazendo-me sonhar, sob a luz das estrelas...Eu suponha que a vida era assim, sempre mansa, sempre calma e feliz... Como eu era criança! Sempre, a cada ilusão, sorrindo, aparecia! Cada sonho de amor que eu via fenecer a graça de outro amor fazia-me viver! E sem cuidar senão de amores e desejos repartia meu sonho entre juras e beijos...""Verdade maior é que se está sempre num balanço. Mire! O vento nas nuvens desmanchou Madalena. E agora Jesus é um rosto bom ficado nos olhos de Madalena... E Madalena uma lua recolhida, que no peito de Jesus aumenta de ser mais linda. A ambos o amor coloca no seu mais topo a navegar sem fim, até ancorar-se no porto, Madalena. Mas não é amor, pasto que se divulga-se em fecho, amor preso range na boca, tem vontade de fim e quer céu. Por isto ele é o que leva tudo no avanço para traçar nesta praça, o mar do abraço das asas de todos os pássaros."
APRESENTADO EM:
Charqueadas - Solar Shopping, colégio Pio XII, Parque de Eventos (Flecha 2005 (estréia) e 2006) e (XXI Gincana de Charqueadas, na versão musical, com prêmio de melhor espetáculo);
Arroio dos Ratos - Museu do Carvão (I Festcarbo, com prêmio de melhor figurino);
Passo do Sobrado - Salão Paroquial (intercâmbio com grupos teatrais de jovens de Vale Verde e Passo do Sobrado);
Encantado - Centro Administrativo Municipal (Fetalin, com prêmios de melhor atriz para Priscila Arruda, ator coadjuvante para Eduardo Arruda, atriz coadjuvante para Rita Carvalho, cenário, figurino e melhor espetáculo adulto);
Capão da Canoa - Casa de Cultura Érico Veríssimo (seminário de teatro Por Trás da Cena);
Osório - Câmara de Vereadores (I Art in Vento, com prêmios de melhor figurino e prêmio especial do júri pela inserção de música ao vivo no espetáculo)
Lugar para ser feliz: Palco! "A praça se faz arena, no vento de um sonho contente, trazendo a toda cena a brasa do fogo da gente. Nas estradas dessa vida, mambembamos sem parar, tendo o sol como guarida, as estrelas e o luar. A praça se faz arena, no vento de um sonho contente, trazendo a toda cena a brasa do fogo da gente. Nas estradas dessa vida, mambembamos sem parar, sempre estamos de partida, sem saber onde chegar."
O beijo é um símbolo de amor, a morte é apenas um novo começo e o oceano? Ah! Este é um repouso distante, que coleciona na sua profundidade os olhares, as bocas e os corações inundados... ""...Que doce é sua voz! Os teus anjos tangendo suas harpas jamais conseguem melodias doces como essa voz de nuances macias! Dá-me força, meu Pai! Fazei com que eu resista a esse fundo olhar que tudo se contrista na distancia do meu! A essa boca nervosa que se estende, febril, e se oferta, amorosa, ao beijo que não dou!...Eu vacilo, porém... Não te esqueças, meu Pai, que eu sou homem também!... "
"Então... Você é o tempo. O tempo torpe, que rouba o dourado do cabelo de uma donzela e tira a safira dos olhos de uma criança. O tempo negro, que roubou de tudo que já existiu; aquilo que havia de mais precioso e divino... E não deixou nada, exceto as memórias, as cinzas e o túmulo. Imagine o tempo. Todo o tempo que já existiu. Nesta totalidade de tempo um mil anos é um piscar de olhos, um milhão de anos passam como um suspiro...""...Ás vezes, comovida, eu me ponho a lembrar... Minha casa... Um jardim... Uma fonte a cantar... Alguém, perto de mim, confidenciando amor e, em palavras tão belas, fazendo-me sonhar, sob a luz das estrelas...Eu suponha que a vida era assim, sempre mansa, sempre calma e feliz... Como eu era criança! Sempre, a cada ilusão, sorrindo, aparecia! Cada sonho de amor que eu via fenecer a graça de outro amor fazia-me viver! E sem cuidar senão de amores e desejos repartia meu sonho entre juras e beijos...""Verdade maior é que se está sempre num balanço. Mire! O vento nas nuvens desmanchou Madalena. E agora Jesus é um rosto bom ficado nos olhos de Madalena... E Madalena uma lua recolhida, que no peito de Jesus aumenta de ser mais linda. A ambos o amor coloca no seu mais topo a navegar sem fim, até ancorar-se no porto, Madalena. Mas não é amor, pasto que se divulga-se em fecho, amor preso range na boca, tem vontade de fim e quer céu. Por isto ele é o que leva tudo no avanço para traçar nesta praça, o mar do abraço das asas de todos os pássaros."
19 de maio de 2008
Mais fotos
Você pode conferir mais fotos dos espetáculos da Faces no site pessoal do Gustavo no MySpace.
Acesse: myspace.com/guspace.
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